A figura do director de fiscalização e de coordenação de segurança não são novidade na legislação, porém ainda há muitas pessoas do ramo da construção civil que ainda não perceberam que um director de fiscalização não é um director de obra, e que um coordenador de segurança não é o técnico de segurança do empreiteiro. Isto é grave, na nossa humilde opinião, em especial quando não sabem passar a informação correcta para o cliente ou dono de obra.
Com o DL10/24 e as suas portarias, surge agora, preto no branco e sem interpretações dúbias que, para uma obra começar, é preciso um termo de responsabilidade do director de fiscalização e do director de obra.
Nas últimas semanas na MPFRuivaco, temos recebido muitos pedidos de orçamento para estas duas funções, para as quais temos técnicos habilitados e para as quais a empresa tem procedimentos certificados no âmbito da ISO 9001/2015, de Gestão da Qualidade.
Os donos de obra particulares chegam aflitos, indignados, e pretendem que se assine um papel para cumprir formalidades.
Pequenos empreiteiros querem também um papel, para o primeiro e para o último dia, e de preferência, não voltarem a ver a nossa cara.
Propõem-se pagar valores irrisórios, afinal são só uns papeis, que nem vêem, uma vez que seguem por formato digital para o município…
E se a função de fiscalização é olhada com desdém e considerada um oportunismo, quando referimos o papel do coordenador de segurança, é como se ocorresse uma explosão no cérebro dos eventuais futuros cliente! Que ultraje e roubalheira!! Não é possível, para que serve tal coisa?!
Na MPFRuivaco, vieram bater à porta errada. Se querem director de fiscalização, têm de querer fiscalização. Se querem director de obra, têm de querer direcção de obra!
Mesmo que se opte por um contrato básico, não dispensamos as visitas regulares à obra, a verificação do cumprimento do projecto e boas regras de construção e o mínimo dos mínimos da segurança.
Aqui não há papéis assinados às cegas. Este é o nosso trabalho, é dele que vem o pagamento de ordenados, do funcionamento da empresa e das obrigações legais.
Acima de tudo, há o nosso nome e responsabilidade como técnicos.
Caros colegas da engenharia, os termos de responsabilidade são coisa séria e não estão em saldos. Pelo menos, para nós, uma empresa pequena, mas que se quer impor pela qualidade dos serviços prestados, queremos ser os melhores, nem que seja da nossa rua, da nossa aldeia, da nossa cidade, do nosso distrito, da região centro de Portugal ( pelo menos).
Agradecemos
👷♀️, 👷♀️, 👷♀️, 👷♀️, 👷♀️, 👷♀️ e👷♂️